Translate

viernes, 1 de junio de 2012

Polonia

Polonia sufrió el castigo del poder hitleriano. Hombres, mujeres y niños exterminados.
- Los que tenían cultura "PORQUE PODIAN PENSAR LIBREMENTE" era un crimen y los mataban.
- 3.000.000 millones de Polacos murieron.
- Eran sentenciados a construir sus propias tumbas.
-Se burlaban.
-Para evitar el gasto de municiones morían en las cámaras de gases.

7. JUDIOS RUSOS
- Destaca la fobia, que este hombre Austriaco tenía contra el pueblo Judío.
- EL día 30 de Enero de 1939, Hitler dictó un decreto, anunciando públicamente que:

" La aniquilación total de la raza Judía de Europa es la solución definitiva para el resto de la población"
  • Cavaban sus tumbas y después los fusilaban.
  • El trato de exterminar los Judíos era para humillar más por ser " Una raza despreciada por el pueblo alemán ".
  • Hasta el año 1942 fueron exclusivamente las muertes por fusilamiento.
  • Posteriormente hizo construir sus campos de concentración para que fueran muriendo por hambre, enfermedad o llevado a las cámaras de gases.

Estos campos fueron:
* Maidanex
* Trebunka
* Sobitos
* Blezec
* Auschwitz

  • Las cámaras de gases eran para conseguir la carne de los hombres y mujeres.
  • Hacían el jabón Judío.
  • De la piel de cada cuerpo se curtían para conseguir la fabricación de pantallas para las lámparas que adornaban las casas de los jerarcas del tercer reish.
  • El cabello de las mujeres Judías y gitanas sé utilizaban en colchonetas para los submarinos o para que sirvieran en los sillones de descansos.
Decían : "Estaban sentado sobre la raza Judía y sus parientes los gitanos"
8. PUEBLO GITANO
  • Cuando Hitler se enteró de que este pueblo descendía también del linaje del pueblo Judío.
  • Puso un vivo interés por exterminarlos, reforzando su odio, al conocer estos antecedentes.
  • 500.000 gitanos murieron.

9. NOTAS ACLARATORIAS

  • Adolfo Hitler era de origen Austriaco y no Germano.
  • Adolfo Hitler dijo:
" DIOS EN EL CIELO Y ADOLFO HITLER EN LA TIERRA"
  • El 30 de Abril de 1945 se suicidó cuando vio que los aliados entraban en Berlín.


Por el Pastor Sergio Riveros.

HITLER

5. HITLER
- 1889-1945
- Durante la 1° guerra mundial combatió en el frente Occidental y obtuvo La cruz de hierro.
- En 1921 se convirtió en jefe del partido Obrero Nacional socialista Alemán Nazi.
- Paso 2 años en prisión donde escribió "MI LUCHA".
a) Exposición de la teoría del nazismo
b) Supremacía de la raza Aria.
c) Exterminación de los Judíos.
d) La necesidad del pueblo Alemán de dominar el mundo.

- En 1933 fue designado canciller y formó gabinete.
- El plebiscito de 1934 lo reconoció como "FIURER" del estado.
- su política hizo estallar la 2° guerra mundial.

  • 01 de Septiembre de 1945 dicta un decreto de exterminio para todos "LOS LISIADOS" que Vivian en Alemania, fuesen ricos, pobres, sabios o ignorantes.
  • Debían ser exterminados, porque no servían para combatir en un campo de batalla.
  • Hitler pensó crear una súper raza, buscó la forma de cruzar alemanas con hombres de otras razas que tuvieran cualidades especiales. (por ejemplo: fornidos, sanos biológicamente, sin ningún defecto físico visible.)
NOTA : Hizo venir a Chile una cantidad de médicos especialistas que se instalaron en la ciudad de Valdivia, para examinar a todos los "CHILENITOS" que
debían ser utilizados como "REPRODUCTORES". De unos 100.000 Chi lenos fueron seleccionados no más de 3.000.

Arturo Alessandri Palma (El león de Tarapaca). Por petición de un grupo de mujeres Chilenas no fueron enviados.
  • 300.000 niños fueron nacidos lisiados física y mentalmente.
  • Durante los años 1939 y 1941 en Alemania se ordenó asesinar a más de 100.000 que Vivian con sus respectivos familiares.
  • 80.000 asesinados enfermos lisiados que se encontraban en establecimientos de salud.
  • Cuando los alimentos comenzaban escasear, entonces fueron muertos otros 50.000, porque estaban imposibilitados de ejercer una obra productiva.
  • Los niños que estaban en los hospitales psiquiátricos (defecto físico y mentales) se calcula que murieron 30.000 niños entre 3 a 13 años.
  • Al parecer un dolor de conciencia hizo que la "OPERACION LIMPIEZA" fuese eliminado o suspendida en el año 1941, cuando se firmo un decreto, para que no asesinaran más niños en Alemania.
  • Causo un pesó en toda Europa de más de 200.000 lisiados, algunos huyeron a Francia o Italia

jueves, 3 de noviembre de 2011

Carrascos nazistas: Felizes para sempre -1

Como carrascos nazistas, acusados e condenados por alguns dos mais terríveis crimes contra a humanidade, conseguiram escapar da justiça e viver em liberdade após o fim da guerra, em 1945


Assim que a Segunda Guerra acabou na Europa, em junho de 1945, a derrotada Alemanha foi dividida em quatro zonas, controladas pelos três grandes vencedores – americanos, soviéticos e britânicos – e pelos franceses. Cerca de 1,5 milhão de ex-combatentes alemães voltavam a seu país, vindos de locais como França, Itália e Polônia. Por todo o continente, havia ainda 2,5 milhões de prisioneiros: soldados, oficiais, políticos e colaboradores nazistas, entre os quais estavam responsáveis por um conflito que causou pelo menos 40 milhões de mortes e pelo extermínio de cerca de 6 milhões de judeus, 2 milhões de eslavos e outros 200 mil civis (como ciganos e testemunhas de Jeová). Quando cessaram os tiros, um objetivo dominou os vencedores: punir os perdedores. “A punição de criminosos de guerra não se trata de vingança”, afirmou o historiador britânico Eric Hobsbawm no livro Era dos Extremos. “Trata-se de trazer de volta a ordem e a normalidade, restabelecendo a confiança dos povos nos organismos legalmente constituídos.” Segundo Hobsbawm, esse processo de “desnazificação da Europa” não pretendia condenar milhares, mas “punir aqueles que servissem de exemplo”. Logo se percebeu que separar quem era culpado de quem era muito culpado seria um desafio enorme. Cerca de 40 mil funcionários públicos americanos, franceses e britânicos foram convocados: um exército de escrivães, advogados e juízes. Só na zona americana, foram instauradas 545 cortes civis para analisar 900 mil casos. Menos de seis meses depois da queda de Hitler, os vitoriosos já estavam prontos para acusar e julgar os maiores culpados. Entre 20 de novembro de 1945 e 1º de outubro do ano seguinte, o Tribunal Militar Internacional de Nuremberg decretou 11 condenações à morte, três prisões perpétuas, duas sentenças de 20 anos de prisão, uma de 15 e outra de dez anos. Três acusados foram absolvidos. E pronto. Nos dois anos que se seguiram ao julgamento, 1 milhão de alemães deixaram o país legalmente. Estima-se que outros 100 mil o fizeram de forma ilegal. Entre eles estavam criminosos, carrascos e assassinos. Muitos ficaram impunes para sempre. Quem? Como? Você vai ver a seguir.
FUGA EM MASSA
Já era noite de 26 de junho de 1945 quando uma patrulha do Exército americano avistou um homem andando numa estrada de terra entre Stuttgart e Ulm, no sul da Alemanha. Detido e interrogado, disse ser Adolf Barth, cabo da Força Aérea alemã. Foi preso. Nos meses seguintes, foi transferido de campo seis vezes e, em cada um deles, apresentou-se com um nome diferente. No início de 1946, conseguiu escapar, atravessou o país e se estabeleceu na zona rural de Eversen, onde viveu isolado. Seu verdadeiro nome era Adolf Eichmann. Ex-coronel da tropa de elite SS e chefe da Gestapo (a polícia secreta de Hitler), ele foi um dos mentores da “solução final”, a operação que pretendia exterminar os judeus da Europa. Em 1950, quando as coisas esfriaram, Eichmann decidiu deixar a Alemanha e foi para a Itália. Lá, em 14 de junho, o consulado argentino em Gênova lhe concedeu visto de imigração em um passaporte com o nome de Ricardo Klement. Comprou uma passagem no navio Giovanna C e, um mês depois, desembarcou em Buenos Aires. Arrumou emprego e levou a família para lá. Seqüestrado por espiões israelenses, foi levado a Telavive, onde foi condenado e executado em 1962. O senso comum sugere que, antes do fim da guerra, líderes nazistas já tinham planos secretos para salvar a própria pele. Uma dessas rotas de fuga ficaria famosa com o livro O Dossiê Odessa, do britânico Frederick Forsyth. Apesar de ser um romance, baseou-se numa organização real chamada Odessa (sigla em alemão para “Organização de Ex-membros da SS”). Entretanto, pesquisas recentes mostram que esse tipo de iniciativa foi responsável por poucas fugas. “Governos nacionais e instituições completamente legais livraram a cara de muito mais nazistas que organizações secretas”, diz Jorge Camarasa, historiador argentino, autor de Odessa al Sur (“Odessa do Sul”, inédito no Brasil). A rota que Eichmann usou para deixar a Europa, por exemplo, era coordenada pelo bispo austríaco Alois Hudal, reitor de um seminário para padres alemães e austríacos em Roma. Nazista professo, ele foi nomeado pelo Vaticano para visitar os prisioneiros de guerra detidos na Itália. Segundo Camarasa, Hudal usou sua posição para dar fuga a criminosos nazistas procurados. No início, o bispo conseguia documentos falsos para que os prisioneiros fossem libertados e depois os ajudava a se esconder, geralmente no interior da Itália. Quando autoridades começaram a desconfiar do esquema, Hudal percebeu que precisava tirar seus protegidos da Europa. Recorreu a identificações falsas emitidas pela Comissão de Refugiados do Vaticano. “Esses papéis não serviam como passaportes, mas era com eles que os fugitivos adquiriam nova identidade e, assim, conseguiam auxílio junto à Cruz Vermelha, que, por sua vez, era usada para conseguir vistos”, afirma o jornalista australiano Mark Aarons, co-autor de Unholy Trinity (“Trindade profana”, sem versão em português). “Em teoria, a Cruz Vermelha deveria checar os registros de quem solicitava vistos de saída, mas na prática a palavra de um padre ou, principalmente, de um bispo era suficiente.” A maior rota de fuga de nazistas, porém, foi criada por uma rede de padres liderada pelo bispo croata Krunoslav Draganovic. “A organização fixou seu quartel-general no Seminário de São Girolamo, em Roma. Inicialmente, seu foco era tirar dos territórios ocupados pelos soviéticos os membros do partido nazista croata”, afirma Uki Goñi, historiador argentino, autor de A Verdadeira Odessa. “Com o tempo, a rota de Draganovic tornou-se a principal via de fuga dos criminosos nazistas, tirando mais de 5 mil deles da Europa.”
AMÉRICA LATINA
Entre os picos nevados de Bariloche, nos Andes argentinos, um imigrante alemão levou uma vida pacata por quase 50 anos. Dono de uma confeitaria chamada Viena, don Erico morava com a mulher, Alice, no segundo e último andar de um prédio na praça Belgrano, alugando o primeiro pavimento para um orfanato. A dois quarteirões dali, um certo Juan Maler ergueu o hotel Campana, onde vivia, escrevendo livros de pregação nazista. Em 1994, a rede de TV americana ABC descobriu que Maler era Reinhard Kops, ex-capitão da SS. Desmascarado diante das câmeras, Kops dedurou: “Por que correm atrás de mim, se o pior dos nazistas da Argentina vive aqui ao lado?” Don Erico, o simpático confeiteiro, era Erich Priebke, ex-capitão da Gestapo e co-autor de um massacre de 330 civis italianos em Roma, em 1944. Acusar o vizinho deu certo para Kops, que se escondeu no Chile. Ele nunca foi julgado e, dois anos depois, retornou a Bariloche, onde publicou textos hitleristas até sua morte, em 2001. Já Priebke, após uma batalha judicial de 17 meses, foi extraditado para a Itália. Lá, foi condenado por homicídio múltiplo, mas escapou da prisão perpétua – seu crime prescrevera em 1974, 30 anos depois de ser cometido. Ele foi solto, mas a Justiça italiana anulou o julgamento. Hoje, Priebke está em prisão domiciliar em Roma. Não há data para um novo julgamento. Com 94 anos, ele é o prisioneiro mais velho da Europa. Para o argentino Uki Goñi, interesses econômicos e pressão da Igreja Católica e das comunidades de imigrantes podem explicar por que a América Latina se tornou o destino predileto dos nazistas. “Meu país tem uma peculiaridade, por ter feito um esforço dirigido – ou iniciado – pelo presidente Juan Perón para trazer esses criminosos de guerra”, afirma Goñi. As razões de Perón, segundo ele, incluíam gratidão (os nazistas o ajudaram entre 1943 e 1945) e simpatia pelos ideais fascistas. O primeiro passo para contrabandear nazistas da Europa para a Argentina, de acordo com Goñi, foi dado em janeiro de 1946, quando Antonio Caggiano, bispo de Rosário, foi a Roma para ser ordenado cardeal. Lá, segundo arquivos diplomáticos argentinos, ele transmitiu ao cardeal francês Eugéne Tisserant a mensagem de que “o governo da República da Argentina está disposto a receber cidadãos franceses, cuja atitude política durante a recente guerra pode tê-los exposto a medidas cruéis e retaliações”. Nos meses seguintes, entre 300 e 500 colaboracionistas franceses foram para a Argentina com passaportes fornecidos pela Cruz Vermelha em Roma. Outro fator que engrossou o número de nazistas na América Latina foi o uso de criminosos de guerra como informantes e espiões na Guerra Fria (por britânicos e americanos de um lado e soviéticos de outro). Muitos deles foram salvos da prisão e encaminhados ao Cone Sul. Foi o caso de Klaus Barbie, ex-diretor da Gestapo, que ordenou, na França, a execução de civis e o envio de crianças para Auschwitz. Em 1947, ele se tornou agente do serviço secreto americano e, depois, acabou fugindo para a Bolívia. Descoberto em 1971, só foi deportado em 1983. Quatro anos depois, foi condenado na França pela morte de 177 pessoas. Morreu de leucemia em 1991, numa prisão de Lyon.
PORTO SEGURO
No Brasil, a presença de criminosos nazistas também foi grande. O caso mais famoso foi o do médico Josef Mengele, que usava humanos como cobaias de suas experiências macabras em Auschwitz (ele morreu impune, afogado após uma bebedeira em Bertioga, no litoral paulista, em 1979). O envolvimento das autoridades brasileiras na entrada de criminosos de guerra é um assunto polêmico. Mas chovem indícios de que os nazistas contaram com boa vontade para entrar no país. Nos mais de 20 mil documentos dos arquivos da antiga Delegacia de Ordem Política e Social (Deops) liberados pelo governo federal em 1997, há cartas trocadas entre as representações brasileiras em Roma e Berlim que mostram como nossa diplomacia fechou os olhos para o passado nazista de empresários, engenheiros e ex-militares – que eram encorajados a declarar falsos nomes e profissões ao vir para cá. Especialistas levantam a hipótese de que o próprio presidente Eurico Gaspar Dutra, que assumiu em 1946, sabia do que se passava. Para Marionilde Brephol Magalhães, historiadora da Universidade Federal do Paraná e autora de Pangermanismo e Nazismo – A Trajetória Alemã Rumo ao Brasil, além da simpatia que setores do governo e do meio militar tinham pelos nazistas, Dutra acreditava que técnicos e cientistas alemães poderiam ajudar na industrialização do país. Um problema ainda maior que a falta de controle na entrada teria sido a falta de disposição para prender e extraditar os criminosos descobertos por aqui. A tolerância do governo brasileiro logo ficou conhecida e intensificou a vinda de nazistas. Alguns nem se deram ao trabalho de mudar de nome, como Franz Stangl. Comandante dos campos de extermínio de Sobibor e Treblinka, na Polônia, ele chegou a ser preso na Áustria em 1945, mas conseguiu escapar para a Síria, onde reuniu-se à esposa e aos filhos. Segundo registros da Deops, desembarcou no Brasil em 1951 e, tempos depois, conseguiu emprego numa fábrica da Volkswagen, em São Paulo. Stangl só foi preso em 1967, após denúncia do “caçador de nazistas” Simon Wiesenthal (veja quadro na pág. 28). Levado para a então Alemanha Ocidental, foi julgado pela morte de 900 mil pessoas – fato que admitiu à jornalista de origem húngara Gitta Sereny, em depoimento publicado no livro Into the Darkness (“Nas Trevas”, inédito no Brasil). “Minha consciência está limpa. Eu só estava fazendo meu dever”, disse. Condenado à prisão perpétua em outubro de 1970, Stangl morreu de ataque do coração oito meses depois, numa prisão de Dusseldorf. Outro que ostentou o próprio nome no Brasil foi o austríaco Gustav Wagner, um dos responsáveis pelo campo de extermínio de Sobibor. Enquanto era condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg, o fugitivo Wagner trabalhava como operário em Graz, na Áustria. Ali encontrou o ex-colega Stangl e com ele escapou para a Síria. Chegou a São Paulo com passaporte suíço em 12 de abril de 1950 e foi morar em um sítio em Atibaia, São Paulo, onde fez um chalé no estilo da Bavária. Chamado de “seu Gustavo” pelos vizinhos, foi detido em maio de 1978, ao se apresentar na Deops para desmentir uma reportagem em que era acusado de participar de uma festa em homenagem a Hitler. Por sua idade avançada, Wagner foi transferido para uma clínica e depois mandado para casa. As autoridades brasileiras já haviam recusado pedidos de extradição feitos por Israel, Áustria e Polônia quando, em 18 de junho de 1979, a rede de TV britânica BBC levou ao ar uma entrevista com Wagner. “Eu não guardo nenhum sentimento daqueles dias (...). À noite, nós nunca discutíamos nosso trabalho, só bebíamos e jogávamos cartas”, disse. Quatro dias depois, seu pedido de extradição para a Alemanha Ocidental também foi negado. Em outubro de 1980, Wagner foi achado morto com uma facada no peito. A polícia concluiu que ele se matou. A lista não acaba aí. Acusado de participar da morte de 30 mil judeus em Riga, na Letônia, o capitão-aviador Herbert Cukurs fugiu para a França, onde obteve visto para vir ao Brasil em 1946. No Rio de Janeiro, ele trabalhou na Fábrica Brasileira de Aviões. Logo depois montou um negócio, alugando pedalinhos na praia de Icaraí, em Niterói. Em 1948, foi reconhecido. Sua casa foi pichada e seu nome saiu nos jornais, mas ele nunca foi preso. Na década de 1950, mudou-se com a família para Santos e depois para São Paulo. Em 1960, Cukurs tentou se naturalizar. Foi quando a polícia paulista tomou seu único depoimento, em 6 de junho. No dia 7, os policiais ouviram Frida Schmuskovits, sobrevivente dos campos de extermínio da Letônia. Sobre os massacres de judeus, ela relatou que “a matança era feita por ordem de Herbert Cukurs”. Com a naturalização negada, Cukurs foi para Montevidéu em 1965, ao lado de um amigo que ele conhecera um ano antes e se apresentava como o austríaco Anton Kunzle. Dois dias após chegar ao Uruguai, Cukurs foi encontrado numa mala. Tinha marcas de tiros e a cabeça destruída a marteladas. Num comunicado à imprensa, um grupo autodenominado “Aqueles que Não Esquecem” assumiu o assassinato.
ÚLTIMA CHANCE
Chovia pouco em Viena, na manhã de 16 de dezembro de 2005, quando alguns familiares viram o corpo de Heinrich Gross, morto na véspera, aos 91 anos, ser baixado ao túmulo. Psiquiatra e neurologista de renome, Gross ocupava, desde 1962, uma cadeira na Academia Austríaca de Ciência. Mas é outra parte de sua biografia que nos interessa. Entre 1940 e 1945, o doutor Gross dirigiu o programa nazista de pesquisas de eugenia baseado em Viena. Em sua clínica, ele coordenou experimentos médicos e farmacológicos que vitimaram mais de 700 crianças. Após a guerra, Gross desapareceu. Ressurgiu seis anos depois, em Viena, como professor. Em 1956, foi nomeado perito da Justiça para avaliar criminosos com problemas mentais. Só em 1994 acadêmicos da Universidade de Viena perceberam que o simpático velhinho e o cruel cientista eram a mesma pessoa. Apesar das tentativas de levar Gross aos tribunais, ele nunca foi preso – houve pouca movimentação por parte de promotores e juízes, com quem tantas vezes ele havia trabalhado. Em 2002, quando foi enfim convocado por uma corte vienense, Gross, aos 89 anos, mostrou-se senil e, segundo seu advogado, não conseguia entender o interrogatório. O médico foi declarado inapto para ser julgado e saiu pela porta da frente do prédio, caminhando com uma bengala. Viveu em paz até morrer. Gross se enquadra num grupo de nazistas que nunca fugiu, mas desapareceu nos desvãos da burocracia. Há quem aceite o esquecimento. Não é o caso do Centro Simon Wiesenthal (CSW), que desde 1977 reúne informações sobre nazistas. “Genocídio e assassinato em massa nunca prescrevem”, afirma o israelense Efraim Zuroff, diretor do CSW em Jerusalém. Segundo o último relatório da entidade, de 2006, 458 pessoas estão sendo investigadas por crimes de guerra e, de janeiro de 2001 a dezembro de 2006, 41 nazistas foram condenados no mundo. Segundo Zuroff, outros poderiam ir a julgamento se houvesse mais empenho dos países que os abrigam. “O mais difícil não é encontrar os criminosos, mas levá-los a julgamento.” O nome mais recente entrou na lista da CSW em julho de 2006. Num evento social, um sujeito não parava de se gabar de seu papel na deportação de judeus para Auschwitz. Um jovem anotou seu nome e procurou o CSW. “Descobrimos que era Sandor Kepiro, húngaro condenado pela morte de mais de 1200 civis em janeiro de 1942, na cidade de Novi Sad, então parte da Hungria, atualmente na Sérvia”, conta Zuroff. Aos 93 anos, Kepiro mora em Budapeste e aguarda a Justiça determinar se ele terá de cumprir a pena de 14 anos de prisão que recebeu em 1948. Entre os nazistas ainda foragidos, o mais eminente é o médico austríaco Aribert Heim, que serviu em três campos de extermínio, Sachsenhausen, Buchenwald e Mauthausen, onde centenas de pessoas foram mortas com injeções de fenol no coração. “Heim foi preso pelos americanos na Bélgica em março de 1945, mas foi solto dois anos depois”, diz Zuroff. Livre, Heim voltou à medicina e, em 1962, foi processado na Alemanha Ocidental. Enquanto aguardava julgamento, fugiu. Desde então, foi visto na Argentina, Egito, Uruguai e Espanha. Era dado como morto até que, três anos atrás, a polícia alemã descobriu uma conta bancária em nome de Heim com mais de 1 milhão de euros. O fato de seus filhos nunca terem sacado o dinheiro levou as autoridades a concluir que ele ainda está vivo. Uma força-tarefa foi montada para encontrá-lo. Seu paradeiro, no entanto, permanece um mistério.

Más companhias

Os americanos usaram ex-nazistas como arma na Guerra Fria
Dois anos antes de Adolf Eichmann ser achado na Argentina, em 1960, os americanos já sabiam seu paradeiro, incluindo o nome que ele usava: Ricardo Klement. Quem afirma isso é Timothy Naftali, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. O historiador é um dos quatro membros do Grupo de Trabalho sobre Crimes de Guerra Nazistas, encarregado pelo governo americano de examinar arquivos liberados pela CIA desde 2004 – são 27 mil páginas sobre a atuação da central de inteligência no pós-guerra. Segundo Naftali, os Estados Unidos esconderam a identidade de ex-nazistas e os usaram como espiões contra a antiga União Soviética. “A CIA e o governo da antiga Alemanha Ocidental cooperaram para encobrir o paradeiro de Eichmann.” Americanos e alemães achavam que, se descoberto, Eichmann comprometeria Hans Globke, chefe da Casa Civil do então primeiro-ministro da Alemanha, Konrad Adenauer. Como Eichmann, Globke pertencera ao alto escalão nazista – fora um dos criadores das chamadas Leis de Nuremberg (que, entre outras coisas, cassaram direitos civis dos judeus alemães nos anos 30). Os documentos revelados mostram ainda que, depois da execução de Eichmann, em 1962, a CIA pressionou a revista americana Life, que detinha os direitos de publicação das memórias do nazista, para que ela omitisse o nome de Globke da narrativa. O conselheiro acabou deixando o governo alemão em 1963. A ampla rede de ex-nazistas a serviço dos Estados Unidos era liderada pelo major-general Reinhard Gehlen, ex-chefe da espionagem de Hitler na frente oriental. Em 1956, essa rede se tornou o núcleo da Bundesnachrichtendienst (conhecida, graças a Deus, pela sigla BND), o serviço de espiões da Alemanha Ocidental. Gehlen dirigiu a BND até 1968 e morreu do coração em 1979, em Bonn. Nunca foi acusado de crime algum. “Após o fim dos julgamentos de desnazificação, era política dos Estados Unidos deixar a perseguição aos criminosos para os alemães ocidentais. Mas esses não mostraram nenhum interesse em fazê-lo”, diz Elizabeth Holtzman, ex-deputada americana e também membro do grupo que analisa os documentos. “Os arquivos nos forçaram a enfrentar não somente os prejuízos morais, mas também os prejuízos práticos que tivemos ao confiar serviços de inteligência a ex-nazistas.”

"Justiça, não vingança"

Simon Wiesenthal dedicou sua vida a caçar nazistas
Quando morreu, em setembro de 2005, em Viena, Simon Wiesenthal tinha 96 anos. Boa parte deles fora gasta repetindo a frase acima. Ele a usava para justificar sua incansável perseguição a criminosos nazistas. Judeu, Wiesenthal nasceu no então Império Austro-Húngaro e foi preso em 1941, durante a ocupação nazista da Polônia. Após ter sobrevivido a 12 campos de concentração, foi libertado por tropas americanas no campo austríaco de Mauthausen. Na época, com 1,82 metro, pesava 45 quilos. “A força para sobreviver veio da decisão de cobrar a punição dos responsáveis pelo Holocausto”, costumava dizer ele. Essa tarefa, cumprida por décadas, tornou-o alvo de diversos atentados e ameaças de morte. Wiesenthal começou com uma lista de 91 nomes de criminosos de que ele próprio tinha conhecimento. Ela foi crescendo com depoimentos e denúncias de sobreviventes de campos de concentração que, logo após a guerra, estavam espalhados por acampamentos na Áustria, Alemanha e Itália. Wiesenthal foi o primeiro a aplicar sistematicamente o método da história oral nas pesquisas sobre o Holocausto, e fundou um centro judaico de documentação. No livro Justiça, Não Vingança, publicado em 1988, Wiesenthal contabilizou ter contribuído para a investigação de 6 mil casos e para a punição de 1100 criminosos nazistas.

De Nuremberg a Bagdá

Como chefes de Estado têm sido julgados por seus atos
Criado em agosto de 2004, o Tribunal de Criminosos de Guerra Iraquianos foi instituído para julgar crimes cometidos desde a tomada do poder pelo partido Baath, em julho de 1968, até a derrubada do regime de Saddam Hussein, em maio de 2003. No fim do ano passado, numa decisão anunciada por Abdel Asis el Hakim, chefe do Conselho de Governo e histórico opositor de Saddam, o ex-presidente do Iraque foi condenado à morte e executado. Países como Brasil, Rússia e França reagiram negativamente à pena capital, com o argumento de que se deveria evitar a “justiça dos vencedores”. Ou seja, temia-se que não houvesse justiça, mas vingança. O primeiro chefe de Estado a ser julgado por crimes de guerra deveria ter sido Adolf Hitler. Isso se ele não tivesse se matado dias antes do fim da guerra. “Não se pode culpar um país, mas deve-se responsabilizar seus líderes. Aqueles que lideraram o destino de milhões devem responder pelos seus atos”, dizia o documento de abertura do tribunal de Nuremberg, em 1945. Embora o direito militar tenha contornos definitivos desde a Convenção de Genebra, de 1949, só após o fim da Guerra Fria a Organização das Nações Unidas (ONU) pôde ressuscitar as cortes internacionais para julgar crimes de guerra e contra a humanidade. E o primeiro réu levado a julgamento, em 2002, foi Slobodan Milosevic, ex-presidente da Sérvia e da antiga Iugoslávia, cujas tropas foram acusadas de atrocidades na província de Kosovo e na Bósnia. O Tribunal Internacional estabelecido em Haia, na Holanda, teve juízes de várias nacionalidades – mas nem assim escapou das polêmicas. Milosevic foi levado a Haia sem que a Sérvia aprovasse a extradição, o que feriu o direito internacional. Seu julgamento não chegou ao fim: em 11 de março de 2006, ele apareceu morto em sua cela, vítima de problemas cardíacos. Outro ex-chefe de governo julgado numa corte da ONU – o Tribunal Internacional de Arusha, na Tanzânia – foi o ex-primeiro-ministro de Ruanda, Jean Kambanda, que está preso. Em 1998, ele admitiu a culpa pela morte de milhões de pessoas em seu país, quatro anos antes. Atualmente, em Serra Leoa, um tribunal especial criado em 2002 está julgando o ex-presidente da Libéria, Charles Taylor, acusado de crimes durante a guerra civil naquele pais.

miércoles, 2 de noviembre de 2011

El Vaticano abre sus archivos secretos

El papa pio Xll criticado por organizaciones judias
El Vaticano confirmó que abrirá sus archivos secretos de la época de la Segunda Guerra Mundial, para contrarrestar las acusaciones que afirman que el Papa Pío XII hizo muy poco para denunciar el Holocausto. El Vaticano espera terminar con las "especulaciones desagradecidas e injustas" que acusan al Papa Pío XII de no haber levantado la voz con más fuerza contra el nazismo.

El Papa Juan Pablo II.
El Papa actual, Juan Pablo II, defiende la posición de Pío XII.
Los primeros 640 documentos que se pondrán a disposición de los estudiosos el próximo año, cubren las relaciones entre la Santa Sede y Alemania desde 1922 hasta 1939. Los documentos que abarcan el período entre 1939 y 1949 y que tratan sobre los prisioneros de guerra, saldrán del archivo en una segunda instancia.
Los materiales que contienen información sobre las relaciones entre Pío XII y Alemania hasta su muerte en 1958, serán puestos a disposición de los estudiosos en tres años.
Apertura parcial
El Vaticano siempre ha defendido la posición de Pío XII, explicando que su silencio se debió al temor de poner aún más en peligro la vida tanto de católicos como judíos.


(La Santa Sede espera que los documentos demuestren) el enorme trabajo de caridad y asistencia emprendido por el Papa Pío XII, para los prisioneros y las víctimas de guerra, sin distinción de nacionalidad, religión o raza
Declaración del Vaticano
En un comunicado, la Santa Sede informó que espera que los documentos demuestren "el enorme trabajo de caridad y asistencia emprendido por el Papa Pío XII, para los prisioneros y las víctimas de guerra, sin distinción de nacionalidad, religión o raza". Este anuncio llega siete meses después de que los estudiosos judíos y católicos que examinaban los documentos suspendieran sus actividades porque el Vaticano no abría sus archivos de forma completa.
La Santa Sede aceptó que una apertura parcial resultaba verdaderamente frustrante para los estudiosos. Sin embargo, argumentó que esto se debió a la necesidad de proteger a las víctimas del Holocausto que aún estaban vivas.

Condenan a ex oficial nazi en Alemania

Alemania no olvida su pasado. Este viernes un tribunal alemán sentenció a siete años de prisión a un antiguo oficial nazi, Friedrich Engel, de 93 años, por su papel en la matanza de 59 prisioneros italianos durante la Segunda Guerra Mundial.
Engel, conocido como el "carnicero de Génova", estaba a cargo de las SS en ese puerto italiano cuando fue atacado un cine repleto de soldados alemanes, en los primeros meses de 1944.
Como represalia, los nazis encadenaron a soldados italianos y los mataron uno atrás de otro.


Tengo dos guerras en mi juventud. Aprendí que la firmeza es buena para uno. Toda mi vida aprendí a reaccionar con firmeza
Friedrich Engel
El ex oficial nazi dijo durante todo el juicio que él sólo fue un testigo pasivo de la matanza y que no la supervisó. Aunque manifestó su pesar por los hechos ocurridos hace 58 años, Engel insistió en que la orden estaba justificada por las reglas de la guerra, citando la convención de La Haya y recordando otras represalias llevadas a cabo por Italia y Estados Unidos.
Antes de escuchar el veredicto, el acusado opinó sobre el juicio. "Creo que el proceso ha sido bastante justo. Tal vez yo debería haber tenido más coraje".
"Firmeza"
Uno de los testigos contra Engel fue el ex oficial de submarinos Walter Emig, de 79 años, quien testificó que el ex hombre de las SS estuvo a cargo de la masacre, y que incluso mostró a uno de sus subordinados cómo rematar a un prisionero herido disparándole en la cabeza.
"Tengo dos guerras en mi juventud", dijo Engel durante el proceso. "Aprendí que la firmeza es buena para uno. Toda mi vida aprendí a reaccionar con firmeza", agregó.

Friedrich Engel
Engel será sometido ahora a exámenes médicos.
Luego del veredicto, Engel fue autorizado a volver a su casa para someterse a exámenes médicos que determinen si puede o no cumplir su pena en prisión. En 1999, el oficial fue sentenciado en ausencia por un tribunal italiano. ¿El cargo? La muerte de 246 prisioneros de guerra de esa nacionalidad en cuatro matanzas distintas.
Pero finalmente, Engel fue juzgado en Alemania porque las leyes de ese país no permite que sus ciudadanos sean extraditados por crímenes cometidos en el extranjero.
Desde que terminó la Segunda Guerra Mundial, Alemania ha iniciado más de 100.000 procesos relacionados con los crímenes cometidos por el nazismo. Según el ministerio de Justicia, 6.500 sentencias han sido dictadas.

Murió ex colaborador nazi

El ex colaborador francés del nazismo, Maurice Papon, murió el sábado a los 96 años luego de una operación al corazón.
Papon fue el único oficial francés condenado por su rol en la deportación de franco-judíos al campo de concentración de Auschwitz durante la Segunda Guerra Mundial, y fue el primer alto funcionario de Vichy en ser condenado por complicidad en crímenes de lesa humanidad.
Durante la ocupación alemana, fue el segundo oficial de más alto rango en la región de Bordeaux.
Papon falleció, luego de ser sometido el martes a una cirugía al corazón para ajustar su marcapasos, en una clínica privada en las afueras de París.
En 1998 se lo declaró culpable por la deportación de judíos a campos de concentración.
Según su abogado Francis Vuillemin, Papon murió mientras dormía.
Rol en la guerra
Al finalizar la guerra, no fue procesado y fue nombrado ministro de Presupuesto de Francia de 1978 a 1981.
Las evidencias en su contra recién emergieron en 1981. El caso revolvió los recuerdos de la colaboración francesa en los tiempos de guerra y tomó 16 años en llegar a la corte.
El 2 de abril de 1998 se lo declaró culpable por su rol en el envío de 1.690 judíos a un campo de tránsito en París, camino a Auschwitz, entre 1942-44. Se lo sentenció a 10 años de cárcel.
Luego quedó en libertad a la espera de una apelación y huyó brevemente a Suiza, antes de ser encarcelado en 1999.

Maurice Papon con el uniforme de policía 1958
La evidencias en su contra recién salieron a la luz en 1981.

Al colocársele un marcapasos en 2000, Papon apeló tres veces al entonces presidente Jacques Chirac por clemencia, argumentando motivos de salud, aunque sin éxito.
Finalmente, fue liberado en septiembre de 2002 por razones de salud. Su liberación provocó la ira de los sobrevivientes del Holocausto.
Sus abogados se comprometieron a buscar un nuevo juicio, pero una corte de apelaciones hizo definitiva su condena en junio de 2004.
Papon nunca expresó remordimiento por sus acciones durante la guerra. Hasta el final, sostuvo que actuó bajo órdenes y que fue utilizado como un chivo expiatorio.

El cráneo "no es" de Hitler

Científicos en Estados Unidos concluyeron que el fragmento de un cráneo que funcionarios rusos creían que pertenecía a Adolfo Hitler realmente corresponde a una mujer.
Foto de abril 26, 2000 que muestra el fragmento de un cráneo que el gobierno ruso atribuía a Hitler
Los profesores de EE.UU. indicaron que el cráneo pertenecía a una mujer, probablemente de entre 20 y 40 años.
Los expertos de la Universidad de Connecticut analizaron las muestras de ADN que el arqueólogo Nick Bellantoni obtuvo durante un viaje a Rusia del cráneo que fue descubierto en 1993 en uno de los archivos secretos de la ex Unión Soviética.
El fragmento del cráneo, que tiene un hueco de bala, es parte de una colección de artefactos del gobernante alemán que fueron preservados por la inteligencia soviética meses después de que Hitler y su amante Eva Braun supuestamente se suicidaron en Berlín en 1945.
"Los resultados de nuestros exámenes fueron obvios desde el primer momento. Las muestras que hemos analizado corresponden al cráneo de una mujer, sin lugar a dudas", dijo Linda Strausbaugh, miembro del grupo de científicos que analizó la pieza.
La conclusión de la investigación ha alentado nuevas dudas sobre si Hitler realmente se suicidó en 1945 ante la entrada de las tropas soviéticas a Berlín.
Además, abre la posibilidad de que los restos que se guardan en Moscú correspondan a Braun.
"No hay nada de lo que hemos encontrado que pueda ofrecer información de dónde y cuándo murió la persona a la que corresponden los restos, ni por supuesto de su identidad", aclaró Strausbaugh.

En el búnker

Cuando las tropas soviéticas tomaron el búnker donde se refugiaba Hitler en 1945 encontraron los restos quemados del líder nazi y de su amante y un año después los cadáveres fueron trasladados a Moscú para investigar las circunstancias de sus muertes.
Adolfo Hitler y Eva Braun
Se cree que Hitler y su amante Eva Braun se suicidaron en un búnker en Berlín en 1945.

Además del cráneo, las tropas soviéticas indicaron que habían exhumado la mandíbula de Hitler y que la identidad del hueso había sido confirmada mediante sus registros dentales.
Pero los profesores estadounidenses dicen que el cráneo pertenecía a una mujer, probablemente de entre 20 y 40 años.
Las autoridades rusas también poseen numerosos objetos que encontraron en el búnker alemán, entre los que destacan el sofá donde se cree que el Fhürer y Braun se suicidaron y cuyas muestras también fueron examinadas por los científicos de la Universidad de Connecticut.
"Podemos afirmar que la mancha del sofá sí tiene restos de ADN correspondientes a un hombre, aunque obviamente no podemos decir a quién corresponde y mucho menos si es de Hitler", aseveró Strausbaugh.
La revelación figura en un nuevo documental divulgado por el canal de televisión de EE.UU. History Channel titulado "El escape de Hitler", que relanza la idea de que el Fhürer podría haber escapado de Berlín.